quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Vinho orgânico, biodinâmico e natural

Não só os alimentos naturais e orgânicos estão em alta no momento. Os vinhos (acredite!) também.
Vinhos naturais
Na verdade, os vinhos sempre foram naturais, como exemplo grandes exemplares dos anos 30, 40 e 50. A indústria que modificou a bebida adicionando adubos químicos, pois sem eles, o rendimento do vinho seria bem menor. Os três tipos de vinho (orgânicos, naturais e biodinâmicos) são distintos, mas têm em comum o fato de usarem menos e às vezes, nenhum produto químico.

Os vinhos orgânicos são elaborados da mesma maneira que os comuns, com a ressalva de, em alguns casos, serem produzidos em um solo melhor e bem tratado. Ou seja, com menos ou nenhum tipo de agrotóxico. Muitos produtores usam o termo orgânico como apelo comercial.


Já o vinho biodinâmico, usa-se apenas adubos orgânicos e não têm a intervenção de produtos químicos; Segue o conceito do filósofo austríaco Rudolf Steiner, que diz que o homem não deve alterar os equilíbrios naturais do campo e, sim, preservar o equilíbrio existente, como observar a influência da lua, que tem ciclos regulares, e saber entendê-los. Neste tipo de vinho, os produtores usam a sabedoria de seus ancestrais, sendo assim, um trabalho muito mais elaborado.


Quanto ao vinho natural nada mais é do que um suco de uva fermentado. Nele, a terra é viva! É a expressão do verdadeiro terroir. Os vinhos naturais não tem adição de sulfito (componente que ajuda a evitar a oxidação do vinho) e o SO2 - protetor usado na vinificação - é natural. Nesta categoria, o sulfito entra apenas após sua fermentação, garantindo mais resistência aos vinhos.
Mas se os vinhedos naturais não podem ter intervenção química, como protegê-los de pragas?
Simples! Através de produtos que sejam apenas de origem animal ou vegetal e não os usados nos vinhos comuns, como pesticidas, fungicidas e herbicidas. Usa-se também o sistema de contato, um tipo de película protetora que mantém as uvas livres das pragas.


Os vinhos naturais, sempre serão melhores que os vinhos comuns. Eles são mais leves, digestivos e com menor teor alcoólico, já que não passam pelo processo de chaptalização (técnica que promove adição de açúcar ao mosto para aumentar a graduação alcoólica), utilizando assim apenas uvas bem maduras. Em algumas vezes, precisam esperar cerca de 100 dias para o amadurecimento da fruta; Este tipo de vinho é tendência. Além disso, o vinho natural não dá ressaca. Você pode tomar garrafas e acordar bem no dia seguinte. As desvantagens são os riscos que o produtor corre para elaborá-lo, já que como ele é produzido de acordo com as condições naturais e climáticas, sem adição de química, muitas vezes a safra pode ser perdida - ou não sair do jeito esperado.
Outro ponto é que o vinho natural tem de ser mantido, impreterivelmente, em uma temperatura entre 14 e 15 graus e ao abrir, recomenda-se colocar em um decanter por mais tempo do que o habitual
. Só assim, garantirá as características desta bebida.
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