As barricas de carvalho mais usadas, mais famosas - e mais caras - vêm da França e dos Estados Unidos. E, por elevarem a qualidade, o preço do rótulo também fica mais salgado. Durante sua "estadia" na barrica, o vinho absorve características fundamentais da madeira, qualificando-o em "aroma amadeirado" intenso ou mais suave; No paladar, pode se mostrar mais torrado ou queimado, dependendo do tempo e do tipo de barrica. Uma nova, por exemplo, tem mais utilidade do que uma mais velha, já que pode passar todas suas características num período médio de três anos. Depois disso, o barril se tornará neutro e não interferirá nas propriedades da bebida. Na verdade, quanto mais novo for o barril, mais o carvalho atuará no sabor do vinho. Uma barrica mais velha, já desgastada, só permitirá a micro-oxigenação e não agregará características à bebida. Nesse caso, quanto mais velho, não é melhor.
E os "chips"?
Assunto polêmico, muito criticado e outras vezes defendido pelos entusiastas de vinho. O uso dos chips é uma alternativa barata para os vinicultores e enólogos que não querem investir no carvalho. Retalhos de madeira, serragem, ou seja, tudo o que sobrar do carvalho pode ser reaproveitado e colocado em contato com o vinho em algumas etapas - desde a sua fermentação até sua finalização. A vantagem? Transferir um pouco do gosto de carvalho ao vinho, mas claro, sem as mesmas qualidades e benefícios das barricas de carvalho. Existem países que não aceitam esse método, mas outros usam e abusam dos chips nos vinhos mais baratos.
E você, consegue perceber a diferença entre um vinho amadurecido em barrica de carvalho e um sem passagem por ela?